quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Brisa de hoje, lembrança do passado


Uma brisa urbana, matutina e cariciosa, desperta, nos escaninhos da minha memória, a lembrança dos recuados tempos de minha infância. É uma brisa fria, que me recorda os dias de inverno no interior. Como são belos os dias do despontar da existência... O sopro das correntes balançando a copa das árvores...O cheirinho amalgamado de verde, de chuva e terra molhada...A espinha de frio gelada...O dia escuro sob os nimbos púmbleos...A sinfonia da água batendo no teto de palha...As aves penduradas de molho nos galhos...O perfume do café se espargindo nos ângulos rústicos da vivenda de meus avós...O ruído das palestras animadas vindas da cozinha...Que doce a vida não era, nessa risonha manhã...Em vez das mágoas de agora, eu tinha nessas delícias o gosto puro da vida vivida com intensidade, em lances de augusta e inesquecível felicidade. Tempos idos, que não voltam mais nessa existência.

Um comentário:

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