Ontem eu ninava a minha pequena, recitando-lhe um poema de Casimiro de Abreu (Meus Oito Anos) quando, de repente, minha esposa pediu minha presença rápida no quarto. Quando lá cheguei, ela estava debruçada à janela, olhando para o céu. O que vi em seguida foi um objeto com várias luzes dispostas na horizontal, que se movia na direção sul. Pedi a ela que tomasse da digital velozmente, mas até que baterias estivessem aninhadas e a máquina pronta para começar o filme, aquela aparição estranha nos céus da Chapada do Corisco já havia esmaecido no firmamento e era agora apenas um pontinho distante seguindo destino ignorado. Não sei do que se travava, mas aquilo não se parecia com nada que eu já houvesse visto. Minha consorte ainda ficou nervosa por alguns instantes após aquela visão. Eram precisamente 20h50min quando tudo aconteceu.
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