quinta-feira, 8 de maio de 2008

Aparência. Essência.

O que vejo são ilusões. As coisas materiais existem em suas meras aparências. E nós gastamos a nossa vida inteira desejando ardentemente o que é relativo apenas a essas aparências. Não há como não relacionar desejo pela aparência e sofrimento na vida.
O que quero é enxergar a verdade: a verdade que existe por trás de todas as ilusões circundantes, a essência das coisas. Quero sair da caverna, chegar ao Nirvana, atingir a Iluminação.
Entretanto, estou a séculos disso, milênios talvez... Cônscio estou do longo caminho a trilhar, das inúmeras vezes que terei de nascer de novo...


Abuso de expressão

Nos sistemas democráticos vigora como princípio basilar a liberdade de expressão. Nossa nação é uma imensa Ágora, onde podemos nos manifestar livremente. Tirar do homem e da mulher o direito à livre manifestação do pensamento é, pois, tolher um direito natural do ser humano.
Todavia, infelizmente, há os que excedem no direito de expressão: temos, aqui, a figura do abuso de expressão. Ele surge quando da crítica infundada, irresponsável, alicerçada na mentira e geralmente associada a interesses escusos e mesquinhos. Muitos meios de comunicação, numa busca desequilibrada pelo aumento dos índices de audiência, incorrem no erro de permitir a ocorrência do abuso de expressão.
Liberdade é bom. Entretanto, nada em excesso é saudável. Logo, liberdade em excesso é capaz de provocar agudos prejuízos sociais. Não há exagero nesse juízo. Compete aos mecanismos de controle social exercerem uma vigilância mais acentuada relativamente a essa questão. Uma vigilância equilibradq, que não degenere em patrulhamento ideológico eque não tolha, de modo algum, o sagrado direito à liberdade de expressão.
Pena que nesse mundo, nem todo mundo sabe utilizar as liberdades de que desfruta.