O que muitas pessoas sentem hoje, diante do avanço irrefreado da dengue no Brasil, sobremaneira no Rio de Janeiro, deve ser parecido - resguardadas as devidas diferenças relativas ao poder de mortalidade - com o que sentiram os que viveram na Europa na Baixa Idade Média, na época em que a Peste Negra ceifou a vida de grande parte da população desse continente. Em comum: o medo real de morrer e a responsabilidade das pessoas em contribuir com a criação de meios que facilitam a propagação das doenças. Hoje, muita gente tem medo da morte, mas muito pouca gente faz a limpeza do seu próprio quintal para evitar a formação de focos para a reprodução do mosquitor vetor da doença.
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