Muitas vezes, as impressões de lances menos felizes do passado teimam em se fazer presentes no tempo hodierno e não raro se sofre com isso, pois é viver mais vezes o que já passou: é uma maneira de se perpetuar o sofrimento. Todavia, não deixe de lembrar que a sua vida flui como um rio e, como tal, suas águas são correntes e as que já passaram não tornarão mais a mover o moinho com o qual você produz a substância diária de sua vida. Se outrem errou com relação a você, perdoe; se ainda não puder perdoar, empregue esforço em esquecer: de que adianta ficar alimentando rancor ou vindita? Isso também não constitui modalidade de prolongamento do sofrer e não só dilata e amplia a cadeia de dor? Lembre-se de que "errar é humano" e mais ainda de que "perdoar é divino". Agora, se foi você quem errou, peça perdão e se perdoe também. No mais, para não se ver escravo de lembranças que mais parecem fantasmas insepultos, tenha memória seletiva e pronto!
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