Certa feita entabulava conversa com um amigo economista, a qual versava sobre a violência no Brasil. Ele me disse algo interessante. Índia e Brasil são países que tem alguns aspectos em comum: ambos são economicamente emergentes e despontam como economias promissoras. Todavia, ainda enfrentam graves problemas sociais, como a pobreza/miséria de grande parcela de suas populações. Mas na Índia os índices de violência são menores do que no Brasil. E ele me informou que sociólogos creditam essa diferença positiva em favor da nação oriental à influência direta e marcante da religião na vida das pessoas. Nesse aspecto, as tradições religiosas do Brasil e da Índia são completamente diversas. Isso me abriu o campo das reflexões sobre o papel social da religião lá e cá na tarefa de construção de uma sociedade melhor, leia-se, mais pacífica. No país das castas sociais, goza a religião de um papel central na vida dos indivíduos sendo, pois, um componente basilar. A cá, um componente secundário, ou terciário ou, assim sucessivamente, como queira o leitor arguto ajuizar. Uma sensação me ficou: a de que a Índia está ganhando do Brasil.
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