Não raras vezes adoço o meu dia com as risadas provocadas por lances hilários do Programa do Chaves. Minha esposa detesta o Chaves. A cada vez que ligo a TV para assistí-lo na companhia de nossa pequerrucha, só ouço os rumores de seus resmungos que são proferidos do cômodo da casa aonde ela se encontre: "Começou a tortura!", "Vixe!" e outras expressões sempre acompanhadas de interjeições são comuns de sua parte. Ela também não suporta o Hugo Chávez(s), o Presidente (ou ditador-ainda-não-consumado) da Venezuela. Indagada sobre o porquê dessa ojeriza aos "Chaves", ela retorquiu dizendo que este é um falastrão, um perseguidor...sobre o outro, o do programa de humor, ela disse que não vai com a cara dele porque ficou sabendo que o ator que faz o Chaves, na vida real, não é boa pessoa. Minha esposa confunde o menino Chaves com o Roberto Bolaños, mistura ficção com realidade. Entendo que seja uma forma de protesto contra a personalidade do executivo da Televisa. Ela não sabe - ou não quer - separar o Chaves do Bolaños. Por minha vez, eu já consigo fazer isso. Já ouvi denúncias sobre a ganância do Bolaños, mas isso não interferiu na audi~encia que vez por outra consagro ao programa. Quando assisto ao Chaves, vejo o Chaves e não o Bolaños. Chaves é Chaves. Bolaños é Bolaños. Dito isto, passo ao assunto mote do título, agradecendo a já costumeira paciência do leitor. Aula do professor-fumante Girafales. Tema: primeiros socorros. O mestre inquire da Chiquinha porque devemos, ao identificar uma pessoa infartando, colocá-la deitada. A levada filha do Madruga dispara:
- Para que vá logo se acostumando ao caixão, professor.
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