O inolvidável Francisco de Assis, santo da Igreja Católica que viveu na Europa medieval e que era conhecido como Poverello (pobrezinho) - por ter vivido e exemplificado a pobreza - asseverava que são dois os instintos mais enraizados no ser humano: o da sobrevivência e o da perpetuação da espécie. Na esteira do respeitável pensamento do nosso honorável personagem, o primeiro dos instintos nos conduz a reflexão sobre o medo que temos da morte, uma das poucas certezas da existência. Nesse aspecto, a vida me tem mostrado que a melhor conduta diante da certeza dessa ocorrência inevitável é a de assumir o significado da morte. Assim sendo, cada um deverá fazê-lo segundo a idéia (religiosa ou não) que explique o seu significado. Sem quaisquer intenções proselitistas e jamais desmerecendo outras correntes religiosas, mas apenas para expor a minha modesta opinião, afirmo que, dentre as doutrinas religiosas com as quais mantive contato, a espírita kardecista é a que me parece ter maior fundamentação racional na explicação desse fenômeno, ao propor a existência e imortalidade do espírito e a necessidade de seu aperfeiçoamento através da reencarnação. O segundo instinto em questão, o da perpetuação da espécie, nos leva a considerar o meio que a provém: o sexo. Nessa seara, no nosso entendimento, há uma diferença quase substancial no modo como os sexos opostos (ou melhor é considerar "sexos complementares"?) dão vazão a esse instinto. A observação de casos da realidade tem me mostrado que o homem não possuí o nível de controle desse instinto que as mulheres possuem. Trocando em miúdos: o homem enfrenta maiores dificuldades para "segurar as rédeas" do seu instinto sexual do que as mulheres. Estudos biológicos acerca da evolução das espécies apontam que o sexo masculino teria "programado" em seu arcabouço genético a "missão" de procurar o maior número possível de fêmeas para copular e, assim, promover uma maior propalação da sua espécie. Essa "responsabilidade" teria ficado a cargo desse sexo porque não é ele quem gera e, após a geração, tem a função de cuidar da prole, o que demanda tempo e dedicação quase exclusivos. Isento dessa tarefa, ele seria livre para espalhar, o máximo possível, a sua descendência. O homem teria herdado essa "programação" e talvez isso explique a sua tendência em trair mais que a mulher, muito embora pareça que este quadro está se alterando nos dias de hoje. Longe de intecionar propor qualquer justificação para uma pretensa "naturalidade" da traição masculina, aqui está exposta apenas uma idéia no vasto campo da relatividade sobre essa temática. Eu já dei a minha contribuição para a perpetuação da espécie (foto acima). Viverei gerações à frente através da minha prole. De certa forma, fui mesmo feito "à imagem e semelhança de Deus", no quesito eternidade.
4 comentários:
Horrível ;x
Perfeito!!! Sempre pensei assim também. Mas é isto mesmo. A única forma do ser humano se "eternizar" é transmitindo seus genes. Se vc não se reproduz, você não os transmite. Simples assim! Quando um homem não se interessa por mulheres e sim por pessoas do mesmo sexo (e este raciocínio também se aplica ãs mulheres), ele não vai transmitir seus genes adiante, não vai gerar vida. Claro, relacionamentos homoafetivos masculinos e femininos (masculinos, principalmente) sempre existiram, desde que a humanidade é humanidade. Entretanto, nas últimas décadas, esse comportamento humano está mais evidente, mais transparente. Tenho todo respeito a estas relações homoafetivas - afinal, somos todos, sem exceção, filhos de Deus. Mas questiono por que a Natureza tem deixado que isto ocorra com maior frequência , ou maior transparência? Seria um meio de inibir a transmissão de genes? Parece-me, é apenas uma humildade opinião, que o instinto da preservação da espécie vem se arrefecendo ao longo das décadas. Se assim for, com certeza é a mãe Natureza agindo. Acredito nisto, e repito, é apenas uma opinião. Por isto, acho que devemos nos aceitar e aceitar a todos sempre, independente de suas escolhas sexuais. Todos somos humanos. O amor deve prevalecer sempre.
Perfeito!!! Sempre pensei assim também. Mas é isto mesmo. A única forma do ser humano se "eternizar" é transmitindo seus genes. Se vc não se reproduz, você não os transmite. Simples assim! Quando um homem não se interessa por mulheres e sim por pessoas do mesmo sexo (e este raciocínio também se aplica ãs mulheres), ele não vai transmitir seus genes adiante, não vai gerar vida. Claro, relacionamentos homoafetivos masculinos e femininos (masculinos, principalmente) sempre existiram, desde que a humanidade é humanidade. Entretanto, nas últimas décadas, esse comportamento humano está mais evidente, mais transparente. Tenho todo respeito a estas relações homoafetivas - afinal, somos todos, sem exceção, filhos de Deus. Mas questiono por que a Natureza tem deixado que isto ocorra com maior frequência , ou maior transparência? Seria um meio de inibir a transmissão de genes? Parece-me, é apenas uma humildade opinião, que o instinto da preservação da espécie vem se arrefecendo ao longo das décadas. Se assim for, com certeza é a mãe Natureza agindo. Acredito nisto, e repito, é apenas uma opinião. Por isto, acho que devemos nos aceitar e aceitar a todos sempre, independente de suas escolhas sexuais. Todos somos humanos. O amor deve prevalecer sempre.
POR ISSO MESMO QUE OS HOMOSSEXUAIS(HOMENS OU MULHERES),VÃO SE ACABAR. NÃO SE PERPETUAM MESMO!
ESTÃO EM TODOS OS LUGARES, MAS NÃO É NORMAL. MAS, CADA UM SABE DE SI.
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