Por vezes sem conta, o domingo de milhões de compatriotas foi feliz por sua causa. Não, não estou falando no Faustão nem muito menos no Gugu. Refiro-me a um brasileiro que não brincava em serviço: AYRTON SENNA DA SILVA. Há treze anos, a curva Tamborello nos arrancou dolorasamente o tricampeão. Entretanto, sua lembrança é inolvidável e a alegria que nos fez sentir, ainda palpita em nossas almas, gerando um misto de alegria, dor e saudade. Recordo que no dia do rompimento da infamante barra de direção e logo após o lúgubre anúncio da partida de SENNA para alhures, fomos ao campo, numa chácara que papai tinha na zona rural de Campo Maior: ele nos privava, profundamente chateado com o acontecido, das próximas cenas desse capítulo tão infeliz da história esportiva da nação. Nunca mais o Hino da Vitória iria soar da mesma forma... Perplexos, nós e a nação, golpeados por esse lance fatal e impiedoso do destino, também tombamos juntos com o nosso inesquecível AYRTON. Saudades!
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