terça-feira, 13 de novembro de 2007

"A poesia é a voz dos sentimentos humanos mais profundos" - Neruda

Ouro

Ouro que embriaga
Alma desprevenida
Quanto vício, quanta chaga
Quanta vida mal vivida

Metal do puro engano
Da real ilusão
Rendem-te querer profano
Envenenando o coração

E quando vem a morte
De todos a certa sorte
Ai do cobiçoso e egoísta

Mal seu olhar se cerra
Nem bem lhe cobre a terra
Nenhum bem lhe apraz a vista.

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