Ouro
Ouro que embriaga
Alma desprevenida
Quanto vício, quanta chaga
Quanta vida mal vivida
Metal do puro engano
Da real ilusão
Rendem-te querer profano
Envenenando o coração
E quando vem a morte
De todos a certa sorte
Ai do cobiçoso e egoísta
Mal seu olhar se cerra
Nem bem lhe cobre a terra
Nenhum bem lhe apraz a vista.
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