Entranhas
A dor reflete no espelho carrancudo
A soma dos milagres que o tempo não fez
Entregues a explosiva mudez
Os símbolos jazem surdos
No véu senil das aranhas.
O tempo fechou-se aos colóquios
E um rosário de medo assoma
Os espíritos inadvertidos
Na louca culpa dos inocentes
Na triste senda dos pervertidos.
Não há qualquer luz ou qualquer sombra
A ruir a morbidez estentórica
Das esquinas ermas do tempo:
Um grito poluído de tormento
È quem dita, ríspido, o destino.
Não vingaram auroras nem crepúsculos
Na trilha vaga, imantada de enigma...
Não há Éden nem Abismo
Nesse caminho perdido
De espaço maleável e tempo fugidio.
Agruras tisnam a corrente do rio
Sob o céu de espelhos invisíveis
Sim! As intempéries intestinas
Não vacilam, só oscilam, de chofre
As erupções loquazes e frêmitas dos homens.
A dor reflete no espelho carrancudo
A soma dos milagres que o tempo não fez
Entregues a explosiva mudez
Os símbolos jazem surdos
No véu senil das aranhas.
O tempo fechou-se aos colóquios
E um rosário de medo assoma
Os espíritos inadvertidos
Na louca culpa dos inocentes
Na triste senda dos pervertidos.
Não há qualquer luz ou qualquer sombra
A ruir a morbidez estentórica
Das esquinas ermas do tempo:
Um grito poluído de tormento
È quem dita, ríspido, o destino.
Não vingaram auroras nem crepúsculos
Na trilha vaga, imantada de enigma...
Não há Éden nem Abismo
Nesse caminho perdido
De espaço maleável e tempo fugidio.
Agruras tisnam a corrente do rio
Sob o céu de espelhos invisíveis
Sim! As intempéries intestinas
Não vacilam, só oscilam, de chofre
As erupções loquazes e frêmitas dos homens.
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