sábado, 29 de novembro de 2008

Por quantas madrugadas, sozinho, não vi romper a manhã no oriente, carregada de frio. E enquanto as estrelas se despediam, os primeiros raios do sol cortejavam as primeiras perspectivas para mais um dia. Não somos donos do tempo. Todavia, somos donos de nós. O que fazemos hoje, repercute amanhã, seja para nos recompensar o bem praticado ou para nos corrigir de nossas inclinações menos felizes. Quantas ilusões se me afiguram aos olhos. O cotidiano e as preocupações materiais imediatas não nos deixam olhar para fora da "caverna". O dia não deve passar como mais um dia. As horas passam, mas os minutos devem ser outros: minutos de transformação, para melhor. O que a vida nos oferece senão oportunidade constante de aprendizado? O problema é que muitos de nós não sabe o que deve aprender. Gastam a preciosa moeda do tempo devorando horas a fio manuais das mais diversas religiões, das mais variadas matizes éticas sem que, entretanto, nada retenham de bom. São pessoas que se perdem no tumulto da vida, renunciando à formação do bom caráter nas experiências do dia-a-dia. Mas o que aprender? Como viver? Que postura deve sempre nortear a nossa relação com os nossos semelhantes? Podemos encontrar essas respostas, se nos dedicarmos sinceramente a buscá-las. Bom é encontrá-las antes que a noite caia e não tenhamos mais um dia.

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