segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

...

Nada importa ao desalentado
Que sai pela porta
Triste, calado
Com seu peito que encerra
Sua dor
A dor do mundo
Na tarde quente
Que banha o corpo
De suor profundo

Nada importa ao desalentado
Nem a chama morta
Nem a cruz do Corcovado
A espada sem bainha
É a rainha
Do seu desejo tresloucado!

Nada importa ao desalentado
Que segue no sereno
Tristemente machucado:
Nem a flor assando no asfalto
Nem a dor do cobalto!

Nada importa ao desalentado...

...

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