segunda-feira, 14 de junho de 2010

Bons ventos

Não poderiam as tuas três dezenas de dias passarem ao largo de alguma menção de minha parte. Teus dias tangenciam o imo de minha alma. Estamos na metade do caminho e os sopros com que nossas faces afagas, são bálsamos nesses dias cansativos. Um refrigério às almas esse tempo por estes ventos semeado... Brandura é o que os ares percorre. Brandas também as noites sem suor, onde desliza o sono ininterruptamente até a alvorada, quando as pipas, em pleno vôo no ar, colorindo o céu e o sorriso das crianças na crosta, brincam ao teu alvedrio ao sabor das brisas marotas que sustentam asas.

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