segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Os meninos

Em verdade, uma menina e um menino. Os dois, os meninos da casa, a criançada, do barulho, da bagunça, do choro, do corre pra lá e do corre pra cá. Se bem que hoje em dia, tudo isso se aplica mais a ele que a ela, que é até quieta: menina mesmo, sensível, feminina, doce, terna, carinhosa, educada, gentil, justa... e é melhor parar por aqui e não dizer mais os predicados dela, pois alto é o risco de ser considerado suspeito para atribuí-los, já que sou o papai. O menino, bem, até os dois meses ele dormia e deixava dormir: de lá pra cá, é ele quem manda nas noites, o imperador noturno, dono da cama, donde me expulsou definitivamente, setenciando-me ao fundo de uma rede armada num canto frio do quarto. Mas eis que ele também reina de dia: alegre, um nada tímido menino, sorridente, brincalhão, dançarino, forte, carinhoso, comunicativo, ativo até demais da conta. São duas jóias do tesouro que tenho, duas jóias cujo brilho é luz que dá um sentido especial à vida.

Um comentário:

Manuella Castro disse...

Sem dúvida alguma...filho é a alegria da casa.
De volta aos escritos...
=)